terça-feira, 15 de março de 2011

Governo à Rasca...


A colossal e saudosa manifestação do último sábado foi seguida de mais um presente envenenado do governo de José Sócrates: o PEC 4. Qual nome de reactor nuclear ou projéctil de missil prestes a eclodir nos céus de Portugal, o PEC 4 é, escandalosamente, um pedido deliberado de eleições antecipadas.

O Povo é quem mais ordena, sem tangos, ou soberanias extra-nacionais. Os sacríficos que o governo PS ( de centro esquerda caviar...) pede ao comum português devia ser seguido à risca com o despesismo do estado em relação às "dotações" dos principais personagens milionários público-privados deste país: Fernando Pinto - TAP; Antonio Mexia - EDP; ou Zeinal Bava - PT.

El-Rei D. Carlos deu o exemplo, mas isso foi.... em 1852. Paralelismos......

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Filme "A Origem" (Inception) 2010

Já há imenso tempo que nenhum filme me prendia a uma cadeira de cinema como "A Origem".
Di Caprio mostra mais uma vez os dotes de um actor multifacetado e refinado, no papel de Cobb, um ladrão de sonhos, num enredado argumento digno merece ser visto e revisto, uma e outra vez...
Num cinema por aí, os sonhos, as projecções e o infinito da mente humana protagonizam um negócio perigoso: o de roubar o que não (ainda) existe. 

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

IVA: 23% de razões para não votar no Bloco Central


Estou indignado. Escrevo este post em alvoroço após o modo leviano e descontraído com que José Sócrates, Teixeira dos Santos e Pedro Silva Pereira anunciaram o assalto ao bolso dos portugueses (não a todos, mas já explico...)
Eu, que acredito piamente no socialismo como o melhor modo de organização social e económico, deixei de acreditar no partido que o proclama. Existem 23 razões, anexadas ao valor do IVA que os portugueses terão de copiosamente pagar, pelas quais o Partido Socialista deixou de o ser:

1 - Subidas sucessivas do IVA
2 - Falta de incentivos à contratação colectiva e sem termo (isto apesar de existirem programas de maquilhagem para a contratação sem termo)
3 - Política de obras públicas miserável e desproporcional em tempo de crise: TGV!
4 - Políticas de Educação que constituem um atentado ao Ensino Superior: propinas exacerbadas e falta de acção social
5 - Conjuntura de crise - medidas de direita = bancos saem imaculados da crise sem qualquer rombo nos milhões de euros que facturam todos os anos 
6 - SCUT's - transformadas em AE's taxadas até ao mais ínfimo cêntimo
7 - Falta de estratégias no apoio a empresas (Ex. Quimonda)
8 - Caso do BPN
9 - Caso do BPP
10 - Falta de combate à economia paralela
11 - Favorecimento de lobbies em obras e planos públicos (Computador Magalhães)
12 - Falta de ética, frontalidade e coerência ideológica nas medidas apresentadas
13 - Recalcamento de modelos económicos esgotados (Ex. Pacote de Austeridade à imagem da Irlanda, que está num ciclo vicioso de desintegração social e económico)
14 - Falta de investimento no sector primário
15 - Mau investimento no sector primário (perda de verbas e contribuições europeias)
16 - Falta de censura, no Parlamento Europeu, à atitude xenófoba do governo francês de Sarkozy
17 - IVA bloqueador das empresas portuguesas, o que torna perene o ciclo de desemprego
18 - Parcerias público-privadas mal geridas e dispendiosas (HPP's, Empresas Camarárias)
19 - Sentimento capitalista europeu e falta de sentido de Estado
20 - Cortes no Abono de Família dos escalões mais carenciados 
21 - Falta de políticas activas de emprego
22 - O "tango" com Passos Coelho
23 - A chantagem política e moral para a continuidade de uma política de direita que prejudica o país

O capitalismo ultra-liberal sai reforçado, num tango a dois, dois gémeos siameses que perpetuam a decadência de uma pátria prometida até nunca...

Votem contra a irresponsabilidade de demência política do Bloco Central. Basta!!!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Nobre Povo, mas sobretudo uma Nação Valente e Imortal


Portugal 7 - 0 Coreia do Norte

O futebol tem o condão de tornar quimeras em realidade bem próximas dos comuns mortais. Mais ainda quando uma pátria de futebol se chama Portugal.
Este festim de bola, este entusiasmo, transporta-nos para uma pátria sonha, o Quinto Império de Camões, quando a realidade dos tempos de hoje tarde ou nunca se endireita.

Parabéns Navegadores. Tragam alegrias d'além, do Bojador, a uma pátria tão sofrida.

domingo, 13 de junho de 2010

Second Language for Erasmus Students - Do Porto até Toronto





O conceito de viagem, segundo a poesia pessoana, traduz um sentimento de 'ser outro a cada dia'. A viagem ao Canadá seria um bom paradigma para reflectir o estado da investigação e o surgimento de oportunidades para jovens investigadores que levam o conhecimento, produzido na Universidade do Porto, para além das exíguas e limitativas fronteiras de Portugal.


A ideia original do projecto "Second Life for Erasmus Students (SLES)", que nos trilhou o caminho até Toronto*, foi criar uma simbiose entre os cada vez mais presentes mundos virtuais e a necessidade profícua que os alunos Erasmus, a estudar nas diversas faculdades da Universidade do Porto, têm em aprender português de uma forma interactiva, contextualizada, imersiva e que rompesse com alguns dos paradigmas contraproducentes da tradicional sala de aula. Posto isto, o culminar desta possibilidade de aprendizagem 'in-world', em Second Life, seria o ensino de português com os alunos ainda no seu país de origem. Esta foi a nossa proposta, em forma de artigo, enviada para a organização da Canada International Conference on Education (CICE 2010). O meio incubador deste projecto foi o Mestrado de Ciências da Comunicação, mais precisamente a cadeira de Novos Media, leccionada pelo Prof. Paulo Frias, devido ao enfoque no crescimento nas plataformas de mundos virtuais, particularmente o Second Life.


Com esta ambiciosa proposta, a Reitoria da Universidade do Porto assumiu um papel crucial ao proporcionar-nos a ida ao Canadá e, consequentemente, a representação da própria universidade e do país na CICE 2010, um evento onde a 'nata' dos investigadores e académicos de craveira internacional se juntam para debater as grandes problemáticas e novos paradigmas da educação.
A palavra-chave para conferências deste género é networking. A rede de contactos tangíveis neste tipo de eventos é elevada e essencial na formação de parcerias que trarão dividendos aos investigadores e às instituições que estes representam. Neste papel que nos auto-incumbimos, a priori, de visão estratégica de futuro, ficou garantida. O investimento na formação e, sobretudo, na divulgação das boas ideias que nascem em Portugal são o caminho indicado para a afirmação intelectual da Universidade e de colocar, ainda mais, esta academia no mapa internacional dos epicentros de conhecimento.
Uma palavra para Toronto, na limitação tão óbvia de uma cidade infinita. Toronto apresenta-se-nos como uma personificação do capitalismo de uma sociedade consumista e agitada, mas com as nuances de um temperamento tolerante e uma atitude pacífica de um melting pot cultural que ultrapassa os valores de tão superficiais desejos. Diversity is our strength, dizem (e bem) os canadianos.


* Ricardo Cruz, colega de Mestrado em Ciências da Comunicação, foi outro dos mentores do projecto SLES e o Prof. Paulo Frias o seu orientador.



Ricardo N. Fernandes
Licenciado em Sociologia e mestrando em Ciências da Comunicação


Artigo de opinião para o Jornal Universitário do Porto (JUP)

quarta-feira, 9 de junho de 2010

terça-feira, 8 de junho de 2010

Social Media nos Negócios


Num passado não muito longíquo, a ausência de representação de uma empresa através de um sitio na Internet significava a falta de uma dimensão importante no seu volume actual e prospectivo de expansão empresarial.


Hoje em dia, os media participativos são, porventura, meios com o potencial mais a explorar pelos 'homens de negócios'. Por uma razão muito simples, e quiçá demagógica: a proximidade das pessoas. O exemplo de proa nos incoming social media é, sem margem para dúvida, o Facebook. A rede social criada por Mark Zuckerberg, algures numa bela noite de verão passada em Harvard, tem já uma população de usuários que, ao ser comparada com uma nação mundial, se situaria no terceiro posto, atrás dos mega aglomerados nacionais que são a China e a Índia, com mais de 400 milhões de utilizadores.
Nesta linha de raciocínio, estes novos lugares de criação e partilha activa de conteúdos são lugares a explorar pelas entidades empresariais. Há 16 lições para retirar o máximo destes novos media sociais:

  1. Define your goals to keep you on track – this all has to have a purpose otherwise how will you know what you are doing, where you are going, what you are creating and how you are getting on.
  2. We can be everywhere – the internet opens up potential markets across the globe and, so, thinking globally will help you expand your reach. Don’t be limited by geography.
  3. The internet has a long memory and is an echo chamber – Be careful what you say and how you act as the internet has a long memory as everything gets archived
  4. It doesn’t have to be expensive – most of the social tools on the internet, at their basic level, are free.
  5. Don’t try and be everywhere – reflecting on lesson 2 can mean that we get over-stretched. So, pick what fits and works for you.
  6. Be helpful and contribute to others – be social, comment and help. If you write a blog…offer to write (guest post) for someone else
  7. SEO is important but great content is more important – this is a bit of an art/science that I have not mastered. It is important but don’t spend too much time crafting SEO-optimised content. Concentrate on generating good content first and foremost
  8. This use up a lot of time – limit yourself to a set amount of time/activity to make sure that it doesn’t take over your time.
  9. Get to know and learn from the players in your niche – this is all about leverage. If you can get to know them that’s great and they can be a great help. But, realise they are busy people too and always be respectful. Reading and commenting on their stuff is a great start.
  10. Spamming your readers = no traffic – be social and act social. You wouldn’t/don’t sell to your friends, do you?
  11. Not everyone is going to like you – there is so much truth in the variation of the old saying ‘You can please all the people some of the time, and some of the people all the time, but you cannot please all the people all the time’
  12. Do a little often – social media takes commitment and so doing a little often is a better way of getting results rather than showing up on an infrequent basis. Remember: if you only show up some of the time what does that say to your readers or followers
  13. Find the niche forums for your interest or business – forums are places where people with niche interests gather. Find one that applies to you and get involved answering and posting questions.
  14. It takes time, persistence, consistency and commitment to generate results - relationships, trust and credibility are not built overnight so be patient. However, don’t forget to measure your progress to see how you are doing. If not on track then do something about it.
  15. Anyone can do it, but NOT everyone ‘does’ it - It will make sense for many businesses to have a social media presence and many businesses are talking about it. However, there is a lot of talk and your competitive advantage may come from actually doing something rather than just talking about it. Only, if it makes sense for your business.
  16. Pick and keep refining your niche – Your niche will not always be what you think it is so keep think about your target market and refine your content accordingly. Alternatively, listen to your readers/customers and let them tell you what your niche is or is becoming.
Source: www.socialmediatoday.com

segunda-feira, 24 de maio de 2010

This is not America, it's Canada...



Toronto personifica o capitalismo de uma sociedade consumista e frívola, mas com as nuances de um temperamento tolerante e uma atitude pacífica de um melting pot cultural que ultrapassa os valores de tão superficiais desejos.
'Diversity is our strength', dizem (e bem) os canadianos...